10/05/1967 - 44 anos da morte de Lorenzo Bandini

Mônaco 1967 : Bandini entra na chincana do Porto.
Poucos instantes depois, ele sofreria um
acidente fatal nessa mesma curva.



7 de maio de 1967, Lorenzo Bandini alinha sua Ferrari na 2ª posição no grid de largada para o G.P. de Mônaco. O piloto italiano queria vencer de qualquer maneira no principado, já que ele tinha chegado em 2º lugar nas duas últimas edições, em 1965 e 1966. Desde a largada, a disputa pela liderança se restringe a Jackie Stewart (BRM) , Denis Hulme (Brabham Repco) e Bandini, até que o escocês quebra o diferencial na 14ª volta. Hulme passa a ser líder, seguido pelo italiano. Restam ainda 86 voltas de um total de 100. O ritmo é alucinante, Bandini jamais aceitaria ser o segundo de novo. É vencer ou vencer. Lá pela 75ª volta, o piloto da Brabham começa a se distanciar da Ferrari e Bandini se desespera. Na 82ª volta acontece a tragédia.

Bandini um pouco antes da largada de Monte
Carlo 1967 :  sua morte mudaria o limite
de tempo das corridas de F-1, que não
poderiam mais passar de duas horas.

O piloto da Ferrari perde o controle do carro na chincana do porto ( que depois viraria um "s" em 1986 ), o bólido bate em um monte de feno e capota, pegando fogo imediatamente. Depois de vários minutos, Bandini é retirado com 70% do corpo queimado. Três dias mais tarde, em 10 de maio, ele morre no Hospital Princesa Grace. Foi até hoje o único piloto que perdeu a vida em um carro de F1 em Monte Carlo. As barreiras de feno são banidas para sempre e as corridas passam a ter um limite de duas horas, já que o acidente foi atribuído ao cansaço de Bandini, que cometeu um erro na chincana por estar fisicamente esgotado, depois de mais de 2 horas de uma corrida eletrizante.